Atração

25/04/2020 13:32

Camilo é minha alma gêmea e comemoramos semana passada nosso quarto aniversário conjugal. Para resumir, ele chegou de uma viagem, é neurocientista, justo quando falava com Vanessa confirmando nosso jantar a noite. Elas descobriram um restaurante com música ao vivo e pista de dança. Três casais, é divertido.

Mas estava acesso meu garotinho. Me fez tomar banho para, só depois, ver meus presentes. Fechei o chuveiro e lá estava ele me abraçando, enxugando e fustigando até o quarto, me joga na cama e se tranca no banheiro.

Chocolate, lingerie, um cordão com uma linda esmeralda e três brinquedos eróticos que só vou comentar depois de experimentar. Nem percebi o quanto demorei olhando tudo aquilo com detalhes e logo ele está pulando em meu corpo, beijando, lambendo e quase me vencendo quando dois sons me trazem de volta: a campainha e seu forte resmungo.

— Puta que pariu! Quem pode ser?

— Fica aí quietinha que volto para arrebentar com você todinha.

Enfiou seu short e enfezado, com a pica murchando, seguiu para a sala.

Logo muitos risos!

— Flagrante, demos um flagrante no casal, corre para o quarto!

Eu fui mais rápida. Quando Vanessa e Flávia invadiram meu quarto nada existia sobre a cama e eu, já de calcinha, tentava abotoar o sutiã, no que elas me ajudaram me apresando e apressando. Queriam pegar uma das melhores mesas.

Assim que entrei no carro comecei a maior briga:

— Mentiroso! Falso! Cínico! Como você pôde fazer isso comigo.

A fisionomia de Camilo mostrava a surpresa das surpresas. Ele a nada entendia. Só conseguiu expressar um monossílabo enquanto ligava o carro:

— Pô!

— Você fez promessas, me larga nua, acesa, pronta, gulosa e, por trás, manda minhas amigas invadirem meu quarto para me acharem esparramada e nua na cama.

Mas não aguentei. Fui do tom sério à gargalhada e estávamos nos abraçando e nos divertindo muito. Com Camilo é sempre assim.

Voltando a resumir, chegamos, sentamo-nos numa mesa magnífica, o lugar estava aquecido de jovens paqueradores e casais românticos, muito romance no ar. O barulho da música era alto e escondia as confidências dos grupinhos como o nosso e tudo ia muito bem até que a mesa reservada ao nosso lado foi ocupada por um casal e um homem magnífico.

O quê? Eu disse magnífico?

Foi isso mesmo. Pega de surpresa não consegui esconder de mim mesma o espanto e interesse.

Eu, constrangida, não conseguia tirar os olhos daquele monumento humano, másculo e inebriante. Minhas amigas ficaram igualmente acessas e na mesa começou um burburinho de inseguranças. Olhei para Camilo e enrubesci. Ele me pegou pela nuca, beijou-me os lábios com um selinho e me torturou com um sussurro:

— Quanto tesão!?

- Hein! Não! Não mesmo. Eu só...

Abaixei a cabeça, estava enrubescida, com muito tesão e muita culpa, meus olhos umedeceram. Camilo ergueu minha cabeça e, em tom de explicação e rindo de mim foi se posicionando:

— Isso é pura atração sexual. Aproveite querida. É um prazer raro que mexe com você por completo. Olhe para ele e seu coração vai voltar a disparar. Sua mão ainda está suada, tão úmida quanto sua vagina. Solte-se e não estranhe se não conseguir conter as palavras, se perder a fome, se tiver sede com a boca seca, se as pernas afrouxarem e se a respiração provocar suspiros, longos suspiros apaixonado. Curta, flerte, goze o instante.

Juro, eu estava trêmula e meu marido, seguro de si como sempre, me jogando para paquerar aquele quase coroa – uns dez anos a mais que eu. Eu queria me entregar àquele homem agora mais que nunca. As carícias do meu marido aumentavam a libido. Nunca senti tanto tesão. Um enorme tesão. Eu, se perdesse o juízo, treparia com aquele cara em cima da nossa mesa. Coisa estranha!

Eu estava eufórica. Trocava olhares com o carinha que já não olhava para mais ninguém e meu marido me estimulava a gozar com os olhos.

— Goze amor, goze à vontade. Sei que você quer foder com ele, receber ele em suas entranhas, sentir seu hálito, o calor daquela boca entre as pernas. Eu sei. Eu deixo, mas só depois que nos livrarmos dos nossos amiguinhos.

Me dei conta que os dois casais estavam emburrados. O que fazer?

Me voltei para os quatro:

— Não vi aqui para servir de vela em briga de casal...

Fui cortada bruscamente pelo marido da Flávia.

— Vanessa fica paquerando homem e mostrando homens para a Flávia. Você fica aí babando para o cara da sua frente.

Ele foi cortado pela Vanessa.

— Não lhe devo satisfação. Você não é meu marido!

Enquanto eles falavam eu suspirei recebendo de meu marido, que se posicionara para apreciar a discussão e conseguira colocar seus temidos dois dedos dentro de mim quase me levando a um orgasmo. Suspirei e olhei para o carinha que sorria para mim fazendo seus lindos verdes olhas brilharem de tesão correspondido.

Meu suspiro foi a gota d´água a discussão explodiu, Vanessa pegou sua bolsa e só se despediu do Camilo indo embora e logo os quatro estavam se encontrando no estacionamento e indo para suas casas.

Minha visão periférica viu um aceno positivo de Camilo e Carlos, com desenvoltura, senta-se ao meu lado em nossa mesa.

— Posso beijá-la? Eu preciso.

— Não pergunte a mim e me perdoe se eu preferir não ouvir a resposta nem ver qualquer cena. Volto em meia hora, está bem, querida?

O idiota do meu marido me colocou nas mãos do lobo mau e se retirou, babaca! Vou me vigar!

E rindo cada vez mais estou olhando profundamente para Carlos que estava se aproximando, mas perguntou:

— Está tudo bem?

— Claro que está, mas mulher casada precisa de desculpas e estou culpando meu marido e me vingando dele para ter coragem de fazer tudo que eu quero fazer com você.

Eu estava faladeira, gesticulava demais, mas quando ele tocou meus lábios e inseriu sua língua em minha boca eu estremeci de verdade. Meu coração quase explodiu. Perdi a respiração. Quis entrar para dentro daquele homem. E gozei feito uma vadia adolescente. E o orgasmo não se aquietava. E a respiração não voltava. Um gemido gritado queria explodir.

Ele guia minha mão para sua ereção e tento esmagar aquela delícia que ele me entrega. Agora meu corpo está arrepiado, estou mordendo os lábios e ele lambe meu pescoço, mordisca, invade minha orelha, sussurra desejos em meus ouvidos, puxa com brutalidade minha calcinha até meus joelhos e com a mão envolve minha vulva – eu de pernas arreganhadas tanto quanto possível – e apreende meu grelinho entre seus dedos.

Meu orgasmo não arrefece, mas se agiganta. Ele percebe que vou perder o controle e diz que vai me levar para o estacionamento.

— Como? Estou trêmula, com as pernas bambas, arrepiada, calcinha arriada.

Enquanto eu falava minha calcinha sumiu em seu bolso e ele, sem nem tentar esconder a enorme ereção, está de pé me oferecendo sua mão.

Camilo vem em meu socorro.

— Se finge de bêbada.

Carlos ouviu e sorriu para ele. Cada um de um lado foram me apoiando – que vergonha – era só esperar eu me recompor. Camilo abriu a porta traseira do carro e disse para Carlos entrar, depois se resolveria o carro dele.

Carlos me recolheu e já foi abrindo meu vestido enquanto Camilo entrando no assento do motorista nos tirou dali direto para um motel.

Eu estava totalmente nua e nenhum dos meus machos se incomodou com a portaria do motel. Carlos me ergueu, se aproximou dos meus seios e anunciou:

- Todos vão se deliciar vendo você tendo o seio sugado com gula.

Nunca imaginei que ser observada me daria prazer, muito pelo contrário, sou tão acanhada que… será que eu estava drogada? Estava tão diferente!

Perdida em meus prazeres sexuais e pensamentos discordantes não percebi, mas me entreguei sem panos aos braços de meu marido enquanto Carlos arrumava levemente suas roupas indo fechar a garagem.

No colo eu era levada entre os poucos degraus e depositada entre beijos na cama do motel como que sendo oferecida “em bandeja” para outro macho “me comer”.

—Goze muito querida!

Ele recolhe o cardápio na cabeceira, senta-se na poltrona ao lado enquanto Carlos se aproxima com o olhar passeando extasiado pelo meu corpo. Enquanto me olha e consome, Carlos vai, com displicência natural, livrando-se das roupas e me deixando absorta em meu intenso tesão e a liberação de uma pica ereta, de outro homem, próxima a mim, nua e sob observação do meu marido provocou uma reação instintiva e irrefreável.

Lá estava eu, trocando olhares com meu marido, com uma linda e estranha pica em minha boca, me dedicando a arrancar prazer de outro macho e me expondo à aprovação de meu marido que sorria trocando um cativante olhar comigo.

Mesmo sem estar no domínio de meus atos e pensamentos não tinha como não comparar Carlos com o meu marido. Embora parecessem ser do mesmo tamanho o estilo era totalmente desigual. A enorme cabeça da pica que eu engolia era separada do corpo por um pequeno pescoço criando uma dobra, um relevo que se mostraria mágico mais tarde. O corpo pirocudo era um pouco mais grosso. Isso me daria uma enorme sensação e satisfação de preenchimento. Enfim, aquela pica era melhor que a encomenda.

Penso cada coisa estranha. Estou me sentindo em restaurante chique que meu marido, do feijão com arroz diário, me proporcionava como presente de casamento. Por que fui lembrar de comida diferente e aniversário logo agora, quando tenho meus cabelos puxados encaminhando meus movimentos?

Carlos me abandona na cama e, com a pica apontando para o meu marido, pede permissão.

— Faça com que ela exploda de prazer, por favor.

Carlos se deita sobre mim. Eu me assanho, me movimento e sou discretamente contida enquanto ele troca beijos comigo. Ele alterna beijos de paixão com delicados selinhos em meu rosto, mordidas em meu pescoço, ataques ao meu ouvido que arrepiam todo meu corpo. Aos poucos seu corpo vai descendo e seus lábios dentes e língua vão se espalhando: ombros, colo, boca, lábios, pescoço.

Enquanto me beija e vai descendo, suas mãos endiabradas acariciam cada centímetro do meu corpo, ora aquecendo-me, ora delineando curvas e acariciando pelas em locais nunca acariciados – que eu lembre.

Percebi que estava recebendo meu primeiro banho de língua, banho de gato, que importa o nome se fico em permanente estado de prazer a um passo do orgasmo que se intensifica sem acontecer.

Finalmente ele chega na pélvis. Meu corpo, descontrolado, corcoveia em busca de carinho e gozo. Sua língua promete meu sugar lambendo de alto abaixo minha virilha. Ele arreganha minhas pernas. Me preparo inteira e ele suga, suga com muita força, o dedão do meu pé direito.

A partir de então, comigo implorando pica, sexo, gozo. Ele vai subindo, ora em uma perna, ora em outra. Chega as cochas e seus dedos passam a brincar na vulva, sem penetração, e concentrando-se em meu grelinho.

Ele aperta, ele puxa, ele manipula – mas não estressa, não me deixa gozar. Já sinto o calor do hálito na vulva. Ele brinca na virilha, abre os lábios com seus hábeis dedos. O calor de sua respiração agora atiça minha vagina molhada, sedenta, arrepiada. Meu corpo trepida sobre a cama, levemente controlado e contido por ele.

Ele prende meus quadris com seus braços, mantém minhas pernas arreganhadas com seu corpo, olha-me nos olhos por instantes até que imploro:

— Me fode, me consome, me faz gozar. Por favor, entra em mim. Meu marido (o que?) está ansioso para ver você me comendo.

Nessa hora, quando desvio o olhar com um sorriso amarelo buscado me perdoar com meu marido, sou agredida. Sim agredida!

A língua de Carlos ajuda a isolar meu grelinho que é arrebatado entre seus lábios e o percebo inchado, fervente, enorme. Ele passa a ser sugado agressivamente e sem conseguir articular palavra ouço, assustada, meus gritinhos, gemidos e dispneia escandalosa. Ao mesmo tempo meu corpo estremece tanto que não consigo erguer a pélvis como desejo. Até meu cu está arrepiado, meu couro cabeludo.

Pego os cabelos dele, quero enfiar aquele rosto que provoca um prazer inusitado e intenso para dentro de mim, quero aquele homem inteiro no meu âmago. Finalmente ergo minha pélvis e levo uma palmada. Caio surpresa, mas não tenho qualquer controle e ergo novamente e nova palmada, daquelas que deixam os dedos marcados e o gozo mais intenso. Não tenho capacidade, fôlego, forças para seguir gozando.

Carlos afasta sua boca, seu peito surge diante de mim e, sem que eu espere, planeje ou imagine, a penetração acontece lenta, gradual, me arrombado, me preenchendo, escorregando para dentro de mim num sem fim, num sem para e o gozo dobrando de prazer, de intensidade, de novidade e na tentativa de um medonho grito perco meu fôlego. Quero inspirar e gritar ao mesmo tempo e no auge do prazer quase desfaleço, só então lembro de respirar trazendo vida aos meus pulmões e descontrolados movimentos ao meu corpo que parece estrebuchar, convulsionar e se enrijecer ao mesmo tempo.

A respiração parece estar voltando ao normal. Olho para Camilo demonstrando toda minha satisfação, realização e esmorecimento dado pelo intenso orgasmo e percebo que esqueci de algo.

Começa, assim, a minha surra. Carlos, apesar de todo meu prazer, só havia penetrado meu corpo. Ele seguiu um único objetivo, me submeter ao seu membro maravilhoso que agora, parecendo avantajado (eu estava totalmente preenchida, como nunca) começa a me fustigar naquele papai-mamãe que lhe permitia muita desenvoltura.

Aquilo foi fulminante. Sentir aquela massa deliciosa percorrer um logo caminha quase até sair e voltar a me penetrar lentamente, sentindo cada centímetro, já estava me levando ao novo orgasmo que eu tentava esticar como se estivesse sob meu comando tudo aquilo.

A velocidade passou a se alternar, ora velos, ora lenta, ora profundo, ora violenta. Ora escapava e voltava com mais ímpeto ao meu âmago. Meu orgasmo parecia céu em dia de réveillon, um verdadeiro espetáculo dos fogos surpreendentes e tão extasiantes que nem percebi a troca de posição que me levava ao êxtase com aquele homem sobre minhas ancas, prendendo entre suas as coxas os meus quadris, e socando-se por trás dentro de mim impiedosamente.

Caí sobre o colchão, foi meu erro. Ele se posicionou, ainda por trás de mim, colocando travesseiro por baixo para erguer minha bundinha, molhou as mãos com algo que meu marido depositava de um frasco branco. Suas mãos que nunca paravam de ame acariciar, concentraram-se em minhas nádegas, vulva e virilhas, seus dedos entravam em todos os buracos, molhados e concentrando-se no de trás e agora era algo mais grosso. Ele ia me sodomizar. Fragilizada, mole de tanto esforça orgásmico, e preocupada em avaliar o que seria dar meu cuzinho para uma pica tão grossa e cabeçuda, não esbocei reação, pelo contrário, me deixei, relaxada, ser sodomizada.

Pescoço delicioso o daquela pica. Nunca tive, que Camilo me perdoe, tanto prazer dando o cu.

Raramente faço sexo anal, mas com Carlos… com Carlos eu faria todo dia, todo santo dia.

Ele me deu o tempo necessário para escapar do susto parando logo após a entrada da cabeçorra. Foi, logo depois, dominando tudo. Esperou mais um pouco e me levou ao desespero ao perceber a saída do corpo e logo as cabeça, para entrar com seus dois estágios já me fazendo gozar pelo cu na terceira estocada.

Ele não gozara e brincou longo tempo até que perguntou:

— Pode ser dentro?

Sua simples pergunta arrancou de mim um orgasmo tão estabanado e escandaloso que ele não precisava de resposta. Atuou como se tivéssemos começado. Parou. Ejaculou. Me provocou um pouco mais e eu, já sob comando dos meus pensamentos, lamentava que a brincadeira acabara.

Como eu estava enganada. Ele me levou ao banho, fez todas as carícias que o ensaboar, enxaguar e enxugar permitiram e de colo me levou de volta ao quanto, calado e me olhando nos olhos – lá estava eu com tesão novamente – e foi repetindo um pouco de tudo. Felizmente, agora com uma demora maior para gozar ele pediu para gozar na vagina para consolidar sua posse.

Olhei para Camilo que deixou escapar uma gargalhada. Depois de tudo que eu havia proporcionado ao Carlos caberia ao Camilo alguma decisão? Claro que não!

— Carlos, goza na sua puta, goza tudo. Deixa o macho dela saber que ela também pertence a outro homem, outro macho.

Depois Camilo me disse que ficou orgulhoso com o “ela também pertence” – eu dissera que pertencia a ele em primeiro lugar. Será que foi isso que eu disse?

Desta vez Carlos abandonou meu cuzinho arrombado como nunca, me sacaneou algum tempo, mas penetrou com muito apetite me colocando em seu colo, de frente para Camilo, me fazendo cavalgar sem qualquer acanhamento, me dano palmadas nas nádegas, que eu correspondia com gemidos. Surrava meu grelinho me levando a intensos arrepios e gritinhos histéricos com os olhos grudados ao de meu marido.

Eu que já gozara mais uma vez recebi seu aviso:

— Vou gozar, vou gozar!

Eu acabara de gozar e me esforço por todos os meios para alcançar novo orgasmo e quando ele percebe que o orgasmo vai acontecer me pede para esperar só um pouquinho.

Foi neste instante que surgiu meu pior torturador. As mãos dele se agiram, sua boca, lábios e língua trabalhavam como nunca na minha nuca, pescoço, orelhas e ouvido. Me pedia que beijasse meu marido. Pedia a Camilo que friccionasse e sugasse meu grêlo.

Mas me ordenava com rigor:

— Não goze ainda, me espere!

Já desnorteada, com o gozo descontrolável querendo explodir, sem capacidade de segurar avisei:

— Vou gozar!

— Só mais um instante. – Implorou ele

E suspira no meu ouvido:

— Goza, goza tudo agora! – bem baixinho.

Meu corpo estremeceu de cima abaixo, minha vagina expurgou enorme quantidade de lubrificação, meu corpo se largou em convulsão no colo daquele homem que com ajuda do meu marido me sustentavam. Eu sorria como uma embasbacada.

Meu marido conta que tive um leve desfalecimento quando Carlos – depois de ejacular tudo – voltou a me fustigar e que ele não parou até que eu voltasse a mim.

Só sei que escorreguei para o chão, agradeci àquela pica limpando-a em minha boca, troquei carícias com Carlos e enquanto ele se arrumava e se despedia pedindo um carro sentei-me no colo de meu marido que me recebeu com muito carinho.

Carlos se foi, ias pagar o restaurante e pegar seu carro e me deu um selinho nos lábios apertando as mãos de Camilo.

De conchinha, deitei-me com Camilo e acordei realizada na manhã seguinte. Pedimos um bom café-da-manhã, Camilo foi ao quarto de na volta pediu que eu guardasse em minha bolsa o frasco branco de lubrificante e o cartão do Carlos. Devolvi dizendo que não queria.

— Quem desdenha quer comprar. Quem sabe se hoje à noite ou na sexta-feira que vem bate uma saudade. Começando sexta-feira acaba quando? Guarda tudo na sua bolsa que vou pedir a conta.

Camilo foi taxativo e eu obedeci.

Aqui entre nós, a ideia de sexta-feira que “acaba quando” me deixou eufórica, mas não quero um amante, mas amei o sexo, mas só quero Camilo, mas a pica…

Eu ainda estava em devaneios quando meu marido mandou eu me vestir.