Consequências?

13/03/2020 22:53

Estou radiante como criança com seu brinquedo de natal. Meu corpo vibra, meus olhos brilham, me agarro a ele, não que soltar, não quero me afastar. Não sendo criança sei que tudo aquilo é efêmero e que o encanto do natal só dura até o despertar. Acho que é por isso que estou tão apegada. Meu brinquedo é mesmo maravilhoso. Minha vontade agora é ligar para meu querido Marcelo e contar a ele como foi linda essa noite. Seria melhor ele não ter viajado. Bom seria estar tudo rolando com o nosso cotidiano feijão com arroz, sem esta festa estupenda da qual sei que vou me arrepender. Me arrepender, e muito. Mesmo que ela tenha sido a melhor das festas.

Meu namoro com Marcelo começou na escola, antes de seguirmos para mesma universidade. Um pequeno grupo seguiu junto. Éramos seis. Eu, Marcelo, Ricardo e suas namoradas Bel e Beth e o Lipe.

Como casal nos mantínhamos um pouco mais afastados. Lipe espelhava-se e era a calda do cometa do galinha Ricardo. As meninas estavam deslumbradas. Eram namoradas entre si. Bel, ainda virgem e Beth tentando ser lésbica sem conseguir abrir mão do Ricardo a quem ela chamava de “meu demônio”. Embora Bel se mantivesse virgem era embasbacada, babava por Ricardo e obedecia todas as suas ordens sendo capaz de beijar até o Lipe na boca.

Ela já se esfregara nele, por ordem de Ricardo, até fazê-lo ejacular sem nunca encostar em seu membro. Isso só para Ricardo fazê-la praticamente desmaiar de tanto gozo.

Sei que você é impaciente e não quis perder tempo introduzindo esses assuntos. Marcelo girava ao meu redor sem olhar para mais ninguém. Lipe era platônica e perdidamente apaixonado por Ricardo. As meninas o idolatravam e entre mim e Ricardo só havia, quando muito, trocas ríspidas de palavras. Marcelo era o melhor amigo de Ricardo desde a infância. Eu rompera alguns laços entre os dois.

As piadas de Ricardo sempre me envolviam, mas ele me menosprezava.

- Me empresta sua queridinha no Natal?

- Posso lamber toda sua amada aqui na festa?

- Você já fez a gatinha miar? Quer que eu ensine?

- Você não quer seu meu corno só por uma noite? Ela vai te agradecer, eu garanto!

Eram neste nível suas piadinhas. Quase sussurradas. Me olhando nos olhos, mas falando só com Marcelo. Quando Marcelo me puxava para si ele beijava qualquer mulher por perto e as babacas aceitavam encantadas. Ele era um bad boy. Um nojento bad boy, um babacão.

Eu não queria perceber que aquilo me afetava. Hoje noto que eu buscava estar sempre com o grupo. Afastada na mais próxima mesa.

Marcelo vascaíno e Ricardo flamenguista, eles brigaram feio e Ricardo garantiu em meio a briga que, por vingança, iria me conquistar. Eles estavam raivosos e as palavras não foram bem essas e se afastaram com Marcelo, a partir de então, ficar com o codinome de “meu peixe”. Um dia perguntei a Marcelo o que Ricardo queria dizer com aquilo e depois de muito insistir soube da frase inteira:

— Você é meu peixe e eu vou comer sua puta!

Que raiva doentia eu sentia pelo Ricardo, mas continuamos, sei lá por que, na mesa mais próxima. Mas eu, eu mudara de comportamento. Passei a me vestir mais exuberante, me mostrando apetitosa, o mais sensual possível, minissaia, blusas decotadas, sempre sem sutiã, provocando como quem diz: “deseje-me, mas não me terá”!

Marcelo viajou para um seminário de sua empresa, saiu sexta-feira à tarde para retornar segunda à noite. Acho que foi por isso que tudo explodiu. Quis ir junto, brigamos feio e ele me deixou falando sozinha e viajou.

Não fui a aula, mas fui para o bar de sempre. Ninguém do grupo. Esperei e só quem chegou foi Ricardo. E chegou cheio de discussão. Naquele dia ele falou comigo.

— O que está havendo, mocinha? Por que você brigou com meu peixe Marcelinho?

— Isso não é da sua conta, ligue para seu peixinho e pergunte a ele.

— Ele me ligou e disse que deixou você na sua casa se roendo de ciúmes. Você sabe que quem é capaz de trair entre vocês é você mesma, toda se entregando e se expondo para mim. Eu não quero nem casquinha sua.

Nem preciso dizer como eu estava por dentro. Explodindo, gritando urrando, mas aquela conversa seguiu longa ambos falando e se agredindo educadamente em baixo volume.

Eu fui me insinuando mais e mais. Como ele não queria nem casquinha, o galinha safado? Deixei-o ver cada um dos meus seios. Deixei-o perceber que eu estava sem calcinha (por quê?) Flertei com outros caras e um deles, tão safado como o Ricardo perguntando se eu queria ajuda.

As luzes explodiram em meu cérebro. Naquele comento com um “sai fora” Ricardo me acolheu e, enquanto me beijava, colocou-me em seu colo e saiu comigo até seu carro. Eu estava em pleno orgasmo quando ele me abaixou, pegou minha bundinha e ergueu ao encontro de seu corpo, de seu membro latejante.

Finalmente me recuperei, mas fui provocar e tudo recomeçou:

— Já sei. Você quer comer a putinha do seu peixe.

Caí no banco de trás, perdi minhas roupas, ganhei carícias, palmadas, lambidas chupadas e dedos e língua me fizeram ficar amolecida, encantada, deliciada.

O motel era muito perto e quando dei por mim estava nua, mais uma vez no colo, sendo jogada na cama e obedecendo as ordens de Ricardo de tirar toda sua roupa.

Ele nu como eu, mais uma vez de colo, me levou para o banheiro e numa água muito aquecida me deu banho lento e sensual. Eu não me continha. Gemia, estremecia, gozava, confessava todo meu tesão, minha fantasia de ser puta.

Ele me seca com gentileza, me leva para a cama e me tortura por umas duas horas. Só então se encaixa na portinha da vagina e me pergunta se o Marcelo deixaria que eu a consumisse.

Foi conversando sobre a minha ingrata traição, enaltecendo o Marcelo, chamando a ele mesmo de safado que ele foi sendo consumido e eu me maravilhando cada vez mais.

Ele era bruto, jogava meu corpo se fosse um molambo, me penetrava de qualquer ângulo, jeito ou maneira. Estocava sua enormidade em mim e prolongava o orgasmo que parecia não me abandonar. Puta era carícia, e ele me xingava de tudo mais, me realizando.

Me deixou sentir seu prazer duas vezes. Nos intervalos não parava de me lamber, me acariciar e quando eu menos esperava entrava em mim com violência de homem sedento.

Mas eu não estava preparada nem para estar ali fodendo feito uma vadia, nem para ter minha primeira experiência anal.

A pica parecia maior, mais dura e não queria mais gozar. Levei surra por mais de meia hora, mas pode ter sido bem mais. Eu perdi de vez a noção do tempo. Minha vagina babava, eu gozava e ele bombeava sem parar em todas as posições inimagináveis.

Sentei-me na sua piroca de frente e depois de costas para ele. De costas via melhor pelos espelhos aquela enormidade penetrar meu cu que ardia. Ele me colocou sobre o braço da poltrona e revezava bem fundo na minha vagina e bem veloz no meu cuzinho. Por vezes literalmente me montava com suas pernas apertando minhas ancas.

Eu suada, cansada e gozando fui posta com a cabeça no chão e a bunda para o alto sendo um prato cheio para suas palmadas e estocas.

Meu grelinho levou surra e eu estrebuchava gozando pelo cu.

Ele gozou novamente e me vi frustrada por não ter provado sua porra. Reclamei.

— Putinha, você vai ficar sendo arrombada até domingo. Quero ver qual dos dois vai reclamar mais, meu peixe ou você.

Foi aí, neste momento que me senti ganhando presente de natal. Que macho! Nem quis pensar nas consequências.