Meia idade

23/02/2020 13:09

Nunca acreditei nessa frescura de meia idade, até que me deparei com ela que se instalou pesadamente em meu marido. Tínhamos discutido e consolidado a opção por não ter filhos, um de nós é estéril e nem procuramos saber. Estávamos felizes, menos compromissados que os outros casais com filho e aos 42 anos Téo apresentou os primeiros sintomas (temos a mesma idade) me presenteando em meu aniversário com um enxoval completo.

Roupas, todas muito ousadas, todas ou muito curtas, ou transparentes, ou decotadas e um biquini digno de menina de dezesseis anos. Mas meu corpo ainda estava apto a não fazer vergonha, seios de pequenos a médio resistentes, cintura bem marcada, poucas ou raras estrias / celulites e essas coisas.

Mas no pacote não veio apenas isso.

Ele comprara os mais recentes brinquedos eróticos, inclusive um masturbador feminino por controle remoto que me assustou pela velocidade e qualidade dos intensos orgasmos que produzia, entre outras coisitas.

Assinou canais pornô da TV a cabo e passou a insinuar que gostaria de conhecer minhas reações nas mãos daqueles artistas eróticos – mudanças radicais para meu ciumento marido. A crise da meia idade fez de meu marido um lobo viciado por sexo.

Não, não acabou. Além da minha secretária doméstica e do nosso motorista ele contratou uma mistura de cuidador de jardins, piscina e pequenos reparos que acabava por dar vida a pequenas loucuras que Téo vivia inventando.

Profissionalmente estressado, Téo estava se permitindo toda ordem de divertimento e prazeres. Ele estava feliz e eu vivendo um turbilhão.

Parecia que Téo estava querendo me seduzir para participar não de suas invenções caseiras, mas de suas fantasias sexuais.

Um belo sábado, acordou inspirado, me fez colocar pela primeira vez aquele fabuloso biquini.

Ficou encantado! Embasbacado me comendo com os olhos. Enfiou-me o masturbador e eu me deixei ser tomada por aquele intenso prazer matutino. Eu estava mole e fui arrebatada por seus braços e levada de colo para a espreguiçadeira da piscina.

Ele mergulhou com a mão do controle remoto para o alto, se agarrou na beira da piscina e ficou brincando com a minha libido me levando as raias do orgasmo para, em seguida, quase parar as vibrações loucas do nosso brinquedinho.

Um leve ruído atrás de mim alertou-me de uma presença acompanhada do másculo cumprimento de Adriano – eu estava muito excitada e fechei meus olhos descrevendo o nosso faz tudo para mim mesma.

Adriano é alto, forte, corpo negro malhado, voz grossa, alinhado, perfumado, barba muito bem raspada, cabelos sempre aparados, quase um modelo e, ainda assim, eu nunca tinha avaliado ele neste aspecto sexual.

O brinquedo quase deu um pulo dentro de mim, eu estava sendo arrastada para aqueles mais violentos orgasmos e uma percepção explodiu em minha mente: meu marido me seduzia para me entregar ao Arnaldo.

Não pensei mais nada. O orgasmo removeu qualquer razão do meu cérebro. Meu corpo era instrumento de prazer intenso e estremecia sem qualquer controle. Arranquei a parte de cima do biquini para tentar aliviar o intumescimento de meus seios, minhas pernas se apertavam e se cruzavam trêmulas por um orgasmo que Téo não deixava passar.

Ele está ao lado de Arnaldo explicando rápidos detalhes do funcionamento do controle remoto antes de entregar nas mãos dele aquele instrumento de tortura sexual.

Pega uma cadeira, senta-se afastado e em frente ao meu corpo que se contorce que vai aliviando com a repentina queda dos efeitos internos do masturbador.

Arnaldo me estende o controle remoto e na ânsia de ter o comando do meu corpo aperto o botão e imediatamente aquilo está em sua máxima eficiência e eu estou me agarrando aos braços de Arnaldo e trazendo-o para mim. Seu desequilíbrio faz com que eu goze com aquele homem tentando se manter erguido sobre mim.

O tesão aumenta quando ele fala comigo pedindo perdão, quando aquele perfume marcante penetra no meu olfato explodindo no meu cérebro e ainda mais aumenta quando consigo, mesmo sem grandes controles, num movimento ágil de meu corpo, me contorcer e prender aquele macho entre minhas pernas dominando-o e fazendo com que ele fique totalmente sobre mim.

O controle remoto está no chão. Ninguém controla aquela máxima intensidade que me faz gozar quase que continuamente. Adriano interpreta mal o momento, libera sua enorme pica, isso eu percebi, grande e grossa, e basta encostar ela na minha vagina com o fino pano do biquini afastado para que eu me lance no afã de engolir todo aquele troféu que me invade aos poucos sem se incomodar com o masturbador que me tortura deliciosamente.

Téo, em meu auxilio, remove o masturbador por seu laço e a plenitude daquela pica magnânima me invade forçando as laterais da minha vagina, me rasgando e esfolando logo depois com a intensa investida que fricciona tudo aquilo que quase sai para imediatamente se alojar nas minhas entranhas, me alarga, me aprofunda, me satisfaz mais que nunca.

Busco por Téo. Ele está maravilhado me vendo gozar intensamente com outro homem. Sua ereção é descomunal. Ele está tendo prazer?!

Não vi mais nada, meus olhos fora de órbita dizem a ele que meu cérebro se perdeu pelo intenso prazer que experimento. Aos poucos meu cérebro está gritando comigo que é Arnaldo, e não meu marido, que está me dominando, me fazendo delirar. Abro os olhos, meu marido está, sem se tocar, ejaculando.

- Meu corninho!

Só consegui falar isso e sua pica dava saltos de alegria.

A única solução que vislumbro é entrar na idade da Lobo. Lá vamos nós.